Editorial
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Abstract
Neste momento sociedade mundial se encontra em uma profunda crise de insegurança e medo causados pela pandemia do COVID-19. A pandemia que já teve como epicentro o seu lugar de origem, a China, entre fevereiro e março deste ano, se alastrou pelo mundo inteiro e gerou outros epicentros. Diante das poucas possibilidades atuais disponíveis para o combate a mesma, a solução proposta por muitos países foi o distanciamento social como forma de conter a disseminação do vírus. Alguns países diante do decréscimo dos contágios e de vítimas fatais ou da preocupação apenas com a economia, ousam sair aos poucos da quarentena; outros, como o Brasil por exemplo, se veem mergulhados em números assustadores de contaminações e mortes, acompanhados pelas discussões sobre a economia e o apelo nefasto de do governo federal para pôr fim à quarentena colocando a vida a serviço da economia e do emprego. No Brasil a crise ganha características cada dia mais dramáticas, pois, além dos desafios citados, enfrentamos também uma crise de governança política e de tensões entre os poderes públicos institucionalizados e grupos sociais extremistas ( ... ).